Recentemente, em visita à cidade de Itu, interior de São Paulo, estava descansando à beira da piscina e, apesar da temperatura não estar muito convidativa, resolvemos entrar, eu, minha esposa e uns amigos.
A água estava realmente fria e ficamos nos desafiando, mas nenhum de nós realmente mergulhou.
Sem maiores preocupações, mas sentindo o mesmo frio que o final de semana proporcionava, uma garotinha com não mais do que 9 anos se aproximou da piscina e, sem nenhuma hesitação, atirou seus óculos de mergulho no fundo da piscina, respirou e mergulhou, deixando um bando de marmanjos, além de respingados, humilhados.
Perguntei se alguém percebera o que acabara de acontecer na gélida piscina.
Notem que recuperar os óculos era um objetivo secundário que propiciou a ela atingir seu objetivo maior: mergulhar.
Meus amores, transportando essa situação para nossa carreira ou para o nosso trabalho, que conclusões podemos tirar?
De que de nada adianta o ambiente favorável se não agimos para alcançar nossos objetivos.
No nosso caso, tínhamos uma bela piscina, companhias agradáveis, mas fomos parados pelo frio.
Estabelecer metas claras: o que queremos alcançar (mergulhar) e, se preciso metas alternativas (recuperar o objeto atirado na piscina) para se conseguir o objetivo principal.
Usar a criatividade para driblar os obstáculos e adversidades que o ambiente ou a situação nos apresenta.
Usar os próprios recursos disponíveis (no caso da menina, os óculos de mergulho) e não ficar esperando aquela oportunidade ou verba extra para o novo projeto.
E acima de tudo, ATITUDE.
Grandes e excelentes projetos muitas vezes naufragam por falta de AÇÃO e assim frustram equipes inteiras.
Assim, queridos leitores, a mensagem é que aproveitem os aspectos favoráveis, usem a criatividade para transformar os desfavoráveis e sempre, tomem atitude, não fiquem em cima do muro.
Façam a vida andar pra frente.
E pra encerrar, não deixamos por menos, mergulhamos também.
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