Olá pessoas,
Bom, como fazia algum tempo que não postava (por falta de
tempo, preguiça e até mesmo inspiração) resolvi voltar pra vocês, já que recebi
alguns e-mails cobrando um poster novo, he he , falando nisso amei as mensagens
viu gente?!
Na verdade a postagem de hoje foi baseada do TCC da minha
cunhada, esses dias acompanhei todo o artigo dela e me chamou a atenção. Eu
particularmente desconhecia deste distúrbio e já que tem ocorrido com tanta frequência
na vida profissional das pessoas, gostaria de compartilhar com vocês...
Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional"
Fonte: Wikipédia
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out,
queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional,
foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após
constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade
profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única.
O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra
fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto estima pela
capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com
satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse
estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se
transforma em obstinação e compulsão.
Sintomas, Causas e Consequências
Considerando a evolução da síndrome de burnout,
que afeta de maneira significativa a relação do indivíduo em suas atividades
laborais a síndrome de burnout apresenta sintomas, físicos, psíquicos,
comportamentais e defensivos. Existe na literatura uma extensa lista de sintomas
associados a essa síndrome. A tabela utilizada a seguir, faz parte dos estudos
de Benevides-Pereira (2004), que foi mencionada por trazer uma melhor e mais
completa compreensão dos sintomas da síndrome de burnout.
Sintomatologia de Burnout
FÍSICOS
|
COMPORTAMENTAIS
|
Fadiga constante e progressiva
|
Negligência ou excesso de escrúpulos
|
Distúrbios do sono
|
Irritabilidade
|
Dores musculares ou osteo-musculares
|
Incremento de agressividade
|
Cefaleias, enxaquecas
|
Incapacidade de relaxar
|
Perturbações gastrointestinais
|
Dificuldade na aceitação de mudanças
|
Imunodeficiência
|
Perda de iniciativa
|
Transtornos cardiovasculares
|
Aumento do consumo de substâncias
|
Distúrbios do sistema respiratório
|
Comportamento de alto-risco
|
Disfunções sexuais
|
Suicídio
|
Alterações menstruais nas mulheres
|
|
PSIQUICOS
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DEFENSIVOS
|
Falta de atenção, de concentração
|
Tendência ao isolamento
|
Alterações do pensamento
|
Sentimento de onipotência
|
Lentificação do pensamento
|
Perda de interesse pelo trabalho (até pelo lazer)
|
Sentimento de alienação
|
Absenteísmo
|
Sentimento de solidão
|
Ironia, cinismo
|
Impaciência
|
|
Sentimento de insuficiência
|
|
Baixa autoestima
|
|
Labilidade emocional
|
|
Dificuldades de autoaceitação
|
|
Astenia, desânimo, disforia, depressão
|
|
Desconfiança, paranoia
|
Fonte:
Benevides-Pereira (2004, p. 38).
Tratamento
De acordo com Jbeili (2008), o tratamento da
síndrome de burnout, é essencialmente psicoterapêutico com psicólogo.
Para os casos que o indivíduo apresenta problemas biofisiológicos, é necessário
ser acompanhado da administração de medicamentos. Menciona ainda entre os
métodos psicoterápicos não há uma abordagem melhor que a outra, deve-se
considera a melhor adaptação individual para cada método disponível. Em relação
à medicação, também deve ser levado em consideração que cada caso é específico
e pode alternar entre analgésicos e complementos minerais até ansiolíticos e antidepressivos.
Quando o assunto é o tratamento em conjunto com a
instituição que o indivíduo trabalha, Carlotto (2009) coloca que é importante o
tratamento juntamente com a empresa em que o trabalhador atua, para que assim,
possa haver a diminuição dos fatores de estresse que acarretam na doença.
Você sabia?
Projeto de lei
A esse respeito, em meados de 2009 a Câmera dos
Deputados de São Paulo, aprovou o Projeto de Lei nº 15.206, de autoria do então
Vereador Penna, sendo tal medida responsável pela criação da semana de
conscientização sobre a síndrome de burnout. Destaque-se que ainda no
referido ano, foi apresentado em Brasília, outro projeto com o mesmo escopo,
qual seja, o de criar uma semana referente a tal síndrome, contudo a nível
nacional. Assim, tal iniciativa tem o intuito de conscientizar a população
acerca dos males que acometem muitos trabalhadores das mais diversas áreas,
precavendo assim a sociedade, sobre os danos causados pela síndrome laboral.
Diante de tal exposição hoje o principal desafio
é que a síndrome de burnout seja reconhecida como uma doença, pois
desta forma, será possível realizar os diagnósticos necessários, a fim de se
identificar a síndrome em questão ainda em seu estágio inicial, fato este que,
poderá impedir que tal mau se agrave.
Neste contexto, fora realizado um estudo
epidemiológico com professores segundo (Carlotto & Palazzo, 2006) apud
Levy (2009), com objetivo final identificar a existência de síndrome de burnout
em relação a tais profissionais. O referido estudo consistiu-se na aplicação de
questionário sócio demográfico (Maslach Burnout Inventory) em relação a 217
professores de uma escola particular da região metropolitana de Rio Grande do
Sul/RS. Dessa forma, apurou-se que o mau comportamento dos alunos, as
expectativas geradas por seus familiares e a precária participação dos
professores nas decisões institucionais, foram os fatores que acarretaram em
uma associação direta com a síndrome em questão.
Nessa acepção, alguns estados já adotaram as
medidas necessárias em relação aos professores que por ventura venham
apresentar sinais da síndrome, tendo como exemplo a Cidade de Cuiabá, que
segundo a iniciativa do Vereador Washington Barbosa (2009), líder do PRB no
Legislativo da Capital de Mato Grosso, dispõe que os profissionais que
ingressam na educação, devem ser avaliados por uma equipe multidisciplinar de
médicos, psicólogos e assistentes sociais, os quais anualmente deveriam
submeter-se a realização de tais acompanhamentos, a fim de se avaliar a saúde
mental e emocional dos docentes.
Com base nas pesquisas acima citadas nos deixa
claro que temos subsídios o suficiente para sabermos que a síndrome de Burnout
se não tratada pode trazer sérios danos a saúde física e mental do trabalhador,
sendo imprescindível a constante avaliação dos mesmos.
(Psicologado.com)
A Consultoria SWNS listou as áreas que mais estressam:
1) Tecnologia da Informação;
2) Medicina;
3) Engenharia;
4) Vendas e Marketing;
5) Educação;
6) Finanças;
7) Recursos Humanos;
8) Operações;
9) Produção;
Apesar da associação do distúrbio
com o perfil de trabalhadores já mencionados, ele pode afetar executivo e donas
de casa também. Em comum, os candidatos à Síndrome apresentam uma personalidade
com maior risco para desenvolver Burnout. “Ou
seja, são pessoas excessivamente críticas, muito exigentes consigo mesmas e com
os outros e que têm maior dificuldade para lidar com situações difíceis”,
explica à psicóloga.
A especialista também destaca algumas das características individuais que podem incentivar o estabelecimento da Síndrome: idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. “Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam. De certa forma, é tudo o que as organizações esperam de um bom profissional”, conclui. Ou seja, os ambientes corporativos estimulam de alguma maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições que podem predispor ao adoecimento e, na sequência direta, em licenças médicas e eventuais afastamentos por longos períodos. ( @curadaalma.com.br)
A especialista também destaca algumas das características individuais que podem incentivar o estabelecimento da Síndrome: idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. “Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam. De certa forma, é tudo o que as organizações esperam de um bom profissional”, conclui. Ou seja, os ambientes corporativos estimulam de alguma maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições que podem predispor ao adoecimento e, na sequência direta, em licenças médicas e eventuais afastamentos por longos períodos. ( @curadaalma.com.br)