Nota: Postagem dedicada ao médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro, Flávio Gikovate.
Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970 foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres.
Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola.Colabora regularmente com vários periódicos de grande circulação. Manteve uma coluna semanal sobre comportamento no jornal Folha de São Paulo, entre 1980 e 1984 e, entre 1987 e 1999, uma página na revista mensal Claudia. Mantém um programa de rádio semanal (No Divã do Gikovate) na Central Brasileira de Notícias além de freqüentemente participar, como convidado, de programas de televisão. Entre 1991 e 1993, coordenou programas na Rede Bandeirantes de Televisão e uma primeira fase do talk-show Canal Livre.
É também conferencista, atuando em eventos dirigidos ao público em geral, como também naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas.
Desde o início da carreira, Gikovate dedica-se essencialmente ao trabalho de psicoterapeuta. Escrever foi uma forma de transferir conhecimento e ajudar pessoas a entrar num ciclo de evolução. Ele é conhecido por abordar de forma original, sem subtrair a importância teórica do seu trabalho, as questões e problemas que afligem os relacionamentos pessoais e interpessoais.
E faz isso com muito prazer. Em 1977, foi convidado pela revista Capricho para escrever sobre sexo e amor. Seu primeiro artigo, no auge do lema sexo, drogas e rock’n’roll, ele já separava sexo de amor. Em 1979, ele deu uma entrevista de 11 páginas para a revista Playboy, ao então jornalista Ruy Castro. A reportagem estarreceu muita gente. De 1980 a 1984, assinou uma coluna semanal sobre comportamento no jornal Folha de S.Paulo, e de 1987 a 1999, uma página mensal na revista Claudia.
Entre as obras de sua autoria, estão: Dá pra ser feliz... Apesar do medo, O mal, o bem e mais além – Egoístas, generosos e justos, A libertação Sexual, Ensaios de amor e solidão, Homem: o sexo frágil?, A liberdade possível, Uma nova visão do amor e Cigarro: um adeus possível todas publicadas pela MG Editores. Pela Saraiva, lançou Super dicas para viver bem e ser mais feliz, que foi publicado em 2008 em quatro línguas: italiano, espanhol, árabe e francês. Também possui livros publicados pela Moderna. Em 2009, lançou a versão em espanhol de Uma história do amor...Com final feliz, pela editora colombiana Panamericana Editorial. O livro também ganhou versão em inglês, ao lado de O Mal, o bem e mais além – Egoístas, generosos e justos. No fim de 2009, lançou pela Editora Globo o livro No divã do Gikovate.
Otimismo e pessimismo
Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento positivo ou negativo em relação à vida?
Não deixa de ser curioso observar as diferentes reações do ser humano frente a certos obstáculos. Ao adoecer, algumas pessoas só pensam na recuperação; outras sentem que jamais voltarão a ter saúde. Diante de uma situação de risco, os otimistas decidem enfrentá-la, pois acham que as chances de sucesso são boas; os pessimistas recuam, antevendo a catástrofe.
Para começar um namoro, o otimista se aproxima de alguém que despertou seu interesse; o pessimista evita o primeiro passo, imaginando uma rejeição inevitável.
As diferenças não param aí. Se de um lado, há alegria de viver, generosidade, desprendimento, do outro há certa tendência ao egoísmo e à tristeza, às vezes disfarçada de falsa euforia.
O otimista está sempre cheio de planos e projetos, é inovador, contagiando com sua esperança as pessoas que o cercam. O pessimista é mais comedido nos gastos e nos gestos, costuma ser conservador, só se interessa por coisas que já foram testadas e agradam à maioria.
Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento positivo ou negativo em relação à vida?
Vale a pena levantar algumas hipóteses. Antes de mais nada, acredito que não se trate de um mero condicionamento ou hábito de pensar.
Quer dizer, não adianta acordar de manhã com a disposição de mudar e de tomar atitudes positivas. Esse tipo de otimismo será falso, superficial e não levará ao sucesso almejado.
Dr. Flávio Gikovate - http://www.flaviogikovate.com.br/
M.
Há 5 semanas
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