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12 de novembro de 2010

_ “Sabe que o “real” e o “autêntico” são construções de linguagem.

“Queria tanto poder usar a palavra voragem. Poder não, não quero poder
nenhum, queria saber. Saber não, não quero saber nada, queria conseguir.
Conseguir também não - sem esforço, é como eu queria. Queria sentir, tão
dentro, tão fundo que quando ela, a palavra, viesse à tona, desviaria da razão
e evitaria o intelecto para corromper o ar com seu som perverso. A-racional,
abismal. Não me basta escrevê-la - que estou escrevendo agora e sou capaz
de encher pilhas de papel repetindo voragem voragem voragem voragem
voragem voragem voragem sete vezes ao infinito até perder o sentido e mais
nada significar [...] Eu quero sê-la, voragem”.

-

[...] é bom ler durante a viagem, embora eu prefira ficar olhando pela janela e
pensando coisas,estas mesmas coisas que estou tentando dizer a você sem
conseguir, por favor, me ajuda, senão vai ser muito tarde, daqui a pouco não vai
ser mais possível [...]

-

[...] sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você
ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você
não era apenas uma projeção daquilo que seu sentia, e se era assim, até quando
eu conseguiria ver em você todas as coisas que me fascinavam e que no fundo,
sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era
só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? [...]

-

Caio Fernando Abreu

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“Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que nada é para sempre." (Gabriel García Márquez)

Definição

"Me mande mentalmente coisas boas. Estou tendo uns dias difíceis, mas nada, nada de grave. Dias escuros sem sorrisos, sem risadas de verdade. Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade. Quando acordo, vejo que meus sonhos não passam disso, sonhos; e é assim que cada dia começa: desejando que não tivesse começado, desejando viver no mundo dos sonhos, ou transformar meu mundo real num lugar que eu possa viver, não sobreviver."
(CFA)

Pausado

Pausado
"Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem"

Quem sigo

Um Pouco

"Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.” (Caio Fernando Abreu)