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3 de novembro de 2011

Uma abelhuda


Por Selma Motta, amiga da Tia Elizete.



Aqui no condomínio onde mora há uma criatura abelhuda! Invade a privacidade dos vizinhos, conhecidos e amigos e o que soube é que nem os familiares a aguentam.
Não se controla. Passa na porta de um e vê logo os defeitos: o jardim não está bem cuidado e ela dá a receita de como cuidar melhor, briga com o jardineiro, etc.
Só ela sabe, só ela é equilibrada...
Ontem, a encontrei na padaria e ao me ver foi logo dizendo: Que corte de cabelo horrível, você está parecendo um homem!
Meu cabelo havia caído todo com a quimioterapia e ela não sabia do meu problema.
Olhei para ela e infelizmente senti pena.
Meu Deus! Como uma pessoa tão católica pode viver transgredindo a lei do respeito humano?
Ia entrar na padaria sem lhe dar uma resposta, todavia resolvi lhe dizer o porquê do meu exótico cabelo.
- Olhe, não cortei o cabelo, ele caiu.
Ela fez uma cara de espanto e perguntou: - Por quê?
- Na verdade, isso foi consequência do câncer que tive e das sessões de quimioterapia
Ela baixou a voz e afirmou como se estivesse penalizada: “- Mais você está boa, não é?”
Ri e disse: - Graças a Deus, e não tenho seqüelas.
Imediatamente ela pegou o carro e deu partida.
Percebi então a carência da criatura, sua infelicidade e insatisfação.
Como ainda não soube modificar sua vida, pretende do jeito na vida das outras pessoas. Quantas energias negativas essa moça não terá recebido, até o momento, por não ter sabido calar, por não ter deixado de ser abelhuda?
Quem invade o terreno alheio sem ser convidado, sem dúvidas, dia mais dia, será invadida também e não irá gostar.
Consequências de atos, meus amigos...
É a vida, são experiências que temos de passar.
Cada regra ou norma mal utilizada, no futuro, só nos trará transtornos.
Como somos indisciplinados, só aprendemos sofrendo.
Não existem formulas mágicas para que deixemos nossos vícios. Tudo é questão de aprender que não mais necessitamos ser daquela maneira, que existem outras formas de vivermos e , consequentemente, encontramos paz e a realização.

Assim como a Selma, sentou dividindo com vocês este fato a fim de que permitam mudanças.
As aparências enganam. Espero ter deixado o recado.
Criticar um jardim mal cuidado sem antes saber o motivo nos leva a falsas conclusões.

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“Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que nada é para sempre." (Gabriel García Márquez)

Definição

"Me mande mentalmente coisas boas. Estou tendo uns dias difíceis, mas nada, nada de grave. Dias escuros sem sorrisos, sem risadas de verdade. Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade. Quando acordo, vejo que meus sonhos não passam disso, sonhos; e é assim que cada dia começa: desejando que não tivesse começado, desejando viver no mundo dos sonhos, ou transformar meu mundo real num lugar que eu possa viver, não sobreviver."
(CFA)

Pausado

Pausado
"Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem"

Quem sigo

Um Pouco

"Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.” (Caio Fernando Abreu)